por Ton Martins
Altruísmo?
Esta ave não está extinta.
Infelizmente, não se trata:
- Daqueles que divulgam quão generosos eles podem ser quando a questão é distribuir o dinheiro dos outros;
- Daquele presidente que anuncia “a copa das copas” como trunfo eleitoreiro e desperdício do precioso recurso do contribuinte, em detrimento de óbvias prioridades;
- Da igualdade nos direitos e desigualdade nos esforços, na criatividade e na resiliência, em abandono aos atributos meritórios;
- Daqueles que se julgam generosos, mas delegam a responsabilidade, o custo ou o ônus desta generosidade ao Estado-babá, ao contribuinte ou à terceiro;
- De políticas distributivistas que conjugam verbos em terceira pessoa: o Estado dará; alguém fará, etc.
Todavia, felizmente trata-se:
- Daqueles que destinam livremente seus próprios recursos a serviço de alguém ou algo além de seu umbigo;
- Daquele político – ave rara – que coloca suas habilidades e capacitações para muito além do nepotismo, do egoísmo, do tráfico de influências, do “mensalismo” despótico – crime conhecido como “mensalão” – do “petrolão”, do escândalo eleitoreiro dos correios e outros expedientes deprimentes;
- Daqueles que se esforçam mais e assumem os ônus e os bônus de suas ações;
Felizmente, ocorre naqueles que defendem uma política meritória, mas compartilha seu tempo ou recurso, sem exigir despoticamente que outrem, via tributação imposta e exorbitante, que siga seu exemplo de altruísmo.
Correção do currículo: Ton Martins graduou-se em Direito em 1988, é autor, autodidata e livre pensador em temas que envolvem a Psicologia, Filosofia, Conscienciologia, Política e Liberalismo.